Quanto mais técnicos,
atendendo a população e regulados por conselhos de classe, melhor para o cidadão,
assistida hoje por muitos indivíduos travestidos de balconistas de farmácia
(nada contra a classe) e exercendo a tão famosa (e danosa) empurroterapia. Temos técnicos no país de várias profissões
que asseguram serviços e produtos feitos com qualidade e segurança.
Hoje, muitos dos experientes
balconistas brasileiros estão fazendo o curso técnico e as faculdades de
farmácia. Isto é bom para aqueles que investem em suas carreiras; é ótimo também
para os consumidores.
Não podemos, no entanto,
confundir um serviço correto com a figura de Responsável Técnico; figura esta
cujas responsabilidades estão sob o crivo ético e legal. Em outras palavras,
esta responsabilidade tem de ser exclusiva daqueles profissionais que foram
preparados e estão habilitados pelos bancos das universidades a exercê-la na
plenitude e com conhecimento real.
Para aqueles que cuidam
desta questão no Rio de Janeiro (Brasil) – ou deveriam cuidar – esta não é uma
questão definitiva (ou não é importante...). Ao contrário, estamos vivendo um momento no qual existe uma
corrente que se empenha em transformar em lei, o direito de os técnicos assumirem
a responsabilidade técnica em farmácias e drogarias. Estão estes técnicos, segundo a
mídia, bem amparados em uma caminhada que se desenha agora através do Projeto
de Lei 3360/12, do deputado Paulo Feijó (PR-RJ). É argumentação para tal, pelo
menos para tal deputado, que faltam farmacêuticos presentes em farmácias e
drogarias em seu horário de funcionamento, apesar da previsão legal.
O projeto está em tramitação
na Câmara...
Aprovado, este projeto fará
do Rio de Janeiro um verdadeiro (mau) exemplo e (má) referência para todo o
país e poderá ser usado como bandeira para os demais estados do Brasil criarem
projetos semelhantes e aprovarem leis neste sentido.
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